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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

mensagem de trabalhos de escola

Dia da Consciência Negra 20 de novembro


Zumbi dos Palmares: um herói brasileiro


Respeitar as diferenças

"O preconceito em função da cor da pele está associado ao que é diferente do grupo (qualquer grupo), é uma prática promovida por pessoas que de alguma forma desejam destaque em seu meio social, seja diminuindo o "valor" do outro ou dizendo-se "diminuído". O movimento de segregação social vem ganhando força no Brasil nos últimos anos, raposas políticas estão levantando essa bandeira, e o lucro nas urnas tem sido muito bom. Deveríamos dizer que somos iguais, apesar da diferença na cor da pele. Por favor, não estou dizendo que o preconceito não seja uma realidade, ele existe e somente será combatido com educação. Não será combatido com o oportunismo político que só reforça o senso comum sem nenhuma intenção de promover mudanças para o bem social, além do blá blá blá e promoção pessoal de "líderes" oportunistas. Enfim, todos nós somos humanos e não somos divididos em raças. Essa ideia de divisão é excelente para os políticos porque eles vivem disso, dividem para reinar."

Só assim se consegue afastar o fantasma do preconceito e formar jovens mais tolerantes

Só assim se consegue afastar o fantasma do preconceito e formar jovens mais tolerantes

Muitos professores que trabalham em escolas públicas de periferia comentam que as turmas, com o passar dos anos, vão "clareando". Grosseira, a expressão indica que há menos alunos negros na 7ª e 8ª séries do que na 1ª. A cruel constatação, no entanto, não significa o reconhecimento de que existe preconceito na escola. Pesquisa realizada pela Universidade Estadual Paulista, em Franca, mostrou que 83% dos 200 entrevistados negaram já ter presenciado situações de discriminação no ambiente escolar, apesar de todos serem unânimes em afirmar que existe racismo no Brasil! Por isso, está mais do que na hora de abordar essa difícil questão em sala de aula e evitar que mais crianças (sobretudo da raça negra) desistam de estudar. A discriminação afeta a auto-estima do estudante. Isso se reflete no aprendizado e é uma das causas da evasão escolar.

Lutar contra o preconceito é uma decisão que precisa ser encampada pela coletividade, não é uma responsabilidade só de quem é discriminado. Se a construção da auto-imagem do jovem em nosso país prevê que o negro se sinta submisso e o branco, superior, sempre haverá problemas para a sociedade como um todo. Para combater essa triste realidade temos que valorizar iniciativas criativas, desenvolvidas dentro da escola, com o objetivo de promover a pluralidade cultural e acabar com o racismo.
Ações que valorizem as diferentes etnias e culturas devem, sim, fazer parte do dia-a-dia de todos os colégios. Mas isso não é tudo. É preciso que os alunos aprendam a repudiar todo e qualquer tipo de discriminação, seja ela baseada em diferenças de cultura, raça, classe social, nacionalidade, idade ou preferência sexual, entre outras tantas. A Pluralidade Cultural é uma área do conhecimento. Cultive o hábito de ouvir as pessoas e desenvolva projetos pedagógicos com propostas que tenham por base questões presentes no cotidiano das relações sociais. Quem adota essa prática com estudantes que sofrem com o preconceito garante: a agitação da turma diminui, todos se aproximam do professor e os mecanismos de ensino e aprendizagem são facilitados.





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